domingo, 10 de novembro de 2013

Plaquetas (Bruna Mayara)

São elas que protegem o organismo contra uma perda excessiva de sangue. Quando nos ferimos, as plaquetas se fixam nas áreas onde os vasos foram cortados e então liberam a serotonina contida em seus grânulos citoplasmáticos. O que ocorre é que os vasos sanguíneos são retraídos (vasoconstrição), por causa da serotonina, e assim diminui a perda de sangue.
Logo em seguida, as plaquetas se juntam e grudam no local lesado, formando uma espécie de tampão que impede a saída do sangue. Ao mesmo tempo, liberam substâncias como ativadores de protrombina, que é uma proteína existente no plasma sanguíneo.
Quando a protrombina é ativada ela se transforma em trombina, que reage com o fribrinogênio, outra proteína existente no plasma. Após essa reação o fribrinogênio se transforma em fibrina, que forma uma rede insolúvel sobre o tampão constituído pelas plaquetas dando origem ao coágulo.


Em cerca de 30 a 60 minutos após a formação do coágulo, parte do líquido do coágulo é eliminada e forma-se a "casca" da ferida. Esse líquido que sai é o soro. A composição do soro é equivalente à do plasma sanguíneo, exceto pelo fato de não possuir mais fibrinogênio e os demais fatores coagulantes.
Durante cinco dias as plaquetas circulam no sangue. Após este período, o baço a retém e a destrói.  Quando o baço de um indivíduo não está em pleno funcionamento ou em casos em que ele é retirado, o número de plaquetas é aumentado. Do contrário, em pessoas com hiperesplenismo (atividade aumentada do baço) ocorre uma diminuição do número de plaquetas.
Os valores de referência de plaquetas por mm³ de sangue em uma pessoa normal é de 150.000 e 400.000.  A maioria das pessoas saudáveis possui uma contagem plaquetária dentro desta faixa. Quando há um aumento das plaquetas, acima dos valores considerados normais, ocorre uma trombocitoce ou plaquetose. Do contrário, se houver diminuição das plaquetas, ocorre uma trombocitopenia ou plaquetopenia.

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