São elas que protegem o organismo contra uma perda excessiva
de sangue. Quando nos ferimos, as plaquetas se fixam nas áreas onde os vasos
foram cortados e então liberam a serotonina contida
em seus grânulos citoplasmáticos. O que ocorre é que os vasos sanguíneos são
retraídos (vasoconstrição),
por causa da serotonina, e assim diminui a perda de sangue.
Logo em seguida, as plaquetas se juntam e grudam no local
lesado, formando uma espécie de tampão que impede a saída do sangue. Ao mesmo
tempo, liberam substâncias como ativadores de protrombina, que é uma proteína
existente no plasma sanguíneo.
Quando a protrombina é ativada ela se transforma em
trombina, que reage com o fribrinogênio, outra proteína existente no plasma.
Após essa reação o fribrinogênio se transforma em fibrina, que forma uma rede
insolúvel sobre o tampão constituído pelas plaquetas dando origem ao coágulo.
Em cerca de 30 a 60 minutos após a formação do coágulo,
parte do líquido do coágulo é eliminada e forma-se a "casca" da
ferida. Esse líquido que sai é o soro. A composição do soro é equivalente à do
plasma sanguíneo, exceto pelo fato de não possuir mais fibrinogênio e os demais
fatores coagulantes.
Durante cinco dias as plaquetas circulam no sangue. Após
este período, o baço a
retém e a destrói. Quando o baço de um indivíduo não está em pleno
funcionamento ou em casos em que ele é retirado, o número de plaquetas é
aumentado. Do contrário, em pessoas com hiperesplenismo (atividade aumentada do
baço) ocorre uma diminuição do número de plaquetas.
Os valores de referência de plaquetas por mm³ de sangue em
uma pessoa normal é de 150.000 e 400.000. A maioria das pessoas saudáveis
possui uma contagem plaquetária dentro desta faixa. Quando há um
aumento das plaquetas, acima dos valores considerados normais, ocorre uma
trombocitoce ou plaquetose. Do contrário, se houver diminuição das plaquetas,
ocorre uma trombocitopenia ou plaquetopenia.
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