domingo, 10 de novembro de 2013

Sistema Circulatório (Paula Querentino)

O sistema circulatório é dividido em sistema cardiovascular e sistema linfático. O sistema cardiovascular é formado pelo coração e pelos vasos sanguíneos. O coração é a bomba propulsora do sangue e os vasos sanguíneos são as vias de transporte. O sistema linfático é composto de órgãos e vasos que participam da defesa do organismo contra doenças.
O sistema cardiovascular transporta elementos essenciais para o funcionamento dos tecidos, como gás oxigênio e gás carbônico, hormônios, excretas metabólicas, células de defesa, etc.


Sistema circulatório, aberto ou lacunar (Paula Querentino)

Este tipo de sistema circulatório não apresenta capilares nem veias; um ou mais corações, com 2 ou 3 câmaras (aurículas e ventrículos), bombeiam o sangue por um vaso dorsal. O sangue então dirige-se para cavidades chamadas seios ou lacunas, localizadas na massa visceral ou manto, e retorna quando o coração relaxa, através de orifícios chamados ostíolos.1 Recebe o nome de sistema circulatório aberto, porque nem todo o trajeto do sangue é percorrido dentro de vasos. O sistema circulatório dos artrópodes e da maioria dos moluscos, exceto os cefalópodes, é aberto. Os protocordados também possuem circulação aberta. Circulação fechada Neste tipo de circulação todo o percurso do sangue é realizado dentro dos vasos sanguíneos. É mais evoluída que a circulação simples, o coração é mais musculoso, há capilares, a pressão sanguínea e velocidade do fluxo são maiores e a quantidade de alimento que pode ser transportado por unidade de tempo também é maior. Encontramos este tipo de circulação nos anelídeos e nos vertebrados, e nestes últimos, ela pode ser simples ou dupla. Circulação fechada dupla Neste tipo de circulação há dois tipos de sangue: o sangue venoso e o sangue arterial, pois há circulação pulmonar e circulação sistêmica. Esses dois tipos de sangue nuca saem da rede de vasos sanguíneos. Pode ser dividida em completa e incompleta. Quando há mistura dos dois tipos de sangue porque o coração possui menos de quatro câmaras ou a separação destas é incompleta, a circulação é dita incompleta. Se não há mistura dos dois tipos de sangue, ela é dita completa.

O Coração (Paula Querentino)

O coração é uma bomba em forma de cone e se localiza no mediastino, entre os pulmões. Está envolvido em uma dupla membrana chamada pericárdio. Esta membrana pode inflamar e causar pericardite. O coração é formado por músculos e necessita de gás oxigênio para seu funcionamento. Esse suprimento de gás através do sangue pelas artérias. Câmaras do coração O coração humano é composto de quatro câmaras: 2 átrios e 2 ventrículos. Os átrios estão na região superior do coração e são menores que os ventrículos. Os átrios possuem um septo que os separam, chamado septo interatrial, e os ventrículos são separados pelo septo interventricular. Também temos no coração as artérias, veias e as capilares.


Medindo sua pressão (Paula Querentino)



Existem os analógicos que são um pouco trabalhosos, mas são muito usados em hospitais ainda, e funciona assim: primeiro, bombeia-se o ar, soltando em seguida e devagar... Com o auxílio de um estetoscópio, ou mesmo pressionando o braço abaixo da tira que prende o aparelho ao braço, observar quando as "batidas" ficam mais fortes... Essa será a "alta"... à medida que a bolsa de ar vai esvaziando, as batidas vão enfraquecendo... a última, mais forte, antes de começar a minguar, será a baixa. Com a tecnologia, existem hoje em dia os digitais que tem quase a mesma função dos analógicos a diferença está na simplicidade como o processo é realizado. Nos medidores digitais, basta acionar um botão que vai automaticamente inflar a braçadeira, informando com precisão a pressão arterial em poucos segundos na tela.

Plaquetas (Bruna Mayara)

São elas que protegem o organismo contra uma perda excessiva de sangue. Quando nos ferimos, as plaquetas se fixam nas áreas onde os vasos foram cortados e então liberam a serotonina contida em seus grânulos citoplasmáticos. O que ocorre é que os vasos sanguíneos são retraídos (vasoconstrição), por causa da serotonina, e assim diminui a perda de sangue.
Logo em seguida, as plaquetas se juntam e grudam no local lesado, formando uma espécie de tampão que impede a saída do sangue. Ao mesmo tempo, liberam substâncias como ativadores de protrombina, que é uma proteína existente no plasma sanguíneo.
Quando a protrombina é ativada ela se transforma em trombina, que reage com o fribrinogênio, outra proteína existente no plasma. Após essa reação o fribrinogênio se transforma em fibrina, que forma uma rede insolúvel sobre o tampão constituído pelas plaquetas dando origem ao coágulo.


Em cerca de 30 a 60 minutos após a formação do coágulo, parte do líquido do coágulo é eliminada e forma-se a "casca" da ferida. Esse líquido que sai é o soro. A composição do soro é equivalente à do plasma sanguíneo, exceto pelo fato de não possuir mais fibrinogênio e os demais fatores coagulantes.
Durante cinco dias as plaquetas circulam no sangue. Após este período, o baço a retém e a destrói.  Quando o baço de um indivíduo não está em pleno funcionamento ou em casos em que ele é retirado, o número de plaquetas é aumentado. Do contrário, em pessoas com hiperesplenismo (atividade aumentada do baço) ocorre uma diminuição do número de plaquetas.
Os valores de referência de plaquetas por mm³ de sangue em uma pessoa normal é de 150.000 e 400.000.  A maioria das pessoas saudáveis possui uma contagem plaquetária dentro desta faixa. Quando há um aumento das plaquetas, acima dos valores considerados normais, ocorre uma trombocitoce ou plaquetose. Do contrário, se houver diminuição das plaquetas, ocorre uma trombocitopenia ou plaquetopenia.

Glóbulos brancos (Bruna Mayara)


Os glóbulos brancos nada mais são do que as células de defesa do nosso organismo também chamada de Leucócitos possuem em formato esférico, tendo um tamanho superior aos glóbulos vermelhos.
A ação de imunizar o organismo pode ser percebida através do aumento do tamanho de gânglios, que se alojam em baixo da pele, que revela a existência de infecções. O leucócito não é como as células normais do corpo agem como um organismo vivo independente e unicelular, com capacidade de locomoção e de capturar microrganismos por conta própria.
Em uma pessoa sadia o número oscila entre 5 e 11 mil leucócitos por ml de sangue, já em uma situação de resposta a processos infecciosos esta quantidade pode triplicar para poder atacar com eficácia os microrganismos invasores. A secreção amarelada (pus) que aparece em lesões nos tecidos, tem em sua composição uma grande massa de leucócitos juntamente a outros resíduos.
Isso acontece porque os leucócitos deixam a circulação sanguínea em direção ao tecido conjuntivo, que acompanha os capilares, atraídos por quimiotaxia  até as substâncias químicas liberadas pelos microorganismos. Esse fenômeno é conhecido como diapese.
Classificação
Os leucócitos são classificados de acordo com a granulosidade do citoplasma e a quantidade de lóbulos nucleares. Sendo assim, são divididos em dois grupos: granulócitos e agranulócitos.
Os granulócitos apresentam grânulos específicos em seu citoplasma e são classificados em três tipos, conforme a afinidade dos grânulos: neutrófilos, eosinófilos e basófilos. Já os agranulóides podem ser monócitos e linfócitos.



Neutrófilos
São os mais numerosos,cerca de 55 a 65% do total de leucócitos. As células mais jovens são conhecidas por “neutrófilos em bastonete”, devido ao núcleo não segmentado em forma de bastonete. Já os neutrólios mais velhos possuem o núcleo segmentado em lobos, em número que varia de dois a cinco, sendo denominados “neutrófilos segmentados”.
Os neutrófilos são móveis e fagocitários. São a primeira linha de defesa do organismo, já que são atraídos pela quimiotaxia até os microorganismos patogênicos, destruindo-os.

Eosinófilos
Com núcleo bilobado e com o citoplasma preenchido por muitos grânulos róseos. Móveis e fagocitários, atuam nos organismos envolvidos por reações alérgicas. Os eosinófilos liberam a hidrocortizona, um hormônio que diminui essas reações alérgicas e a quantidade de eosinófilos no sangue.

Basófilos
Normalmente em pequeno número, cerca de 0,5% do total de leucócitos, possuem um núcleo irregular em forma de “S”. Os basófilos são móveis e fagocitários, possuem uma função desconhecida, que acredita-se ser a liberação da heparina no sangue, uma espécie de coagulante. Isso supostamente estaria ligado a processos alérgicos e inflamatórios.

Linfócitos
Possuem um núcleo regular e que ocupa quase todo o volume da célula. Ativamente móveis, circulam sempre através do sangue, pelos linfonodos, baço e tecido conjuntivo. Sua função é garantir imunidade aos organismos.
Os linfócitos são classificados em “T” e “B”. Os linfócitos T  possuem um ciclo de vida maior, podendo chegar a anos, formando-se na medula óssea e migrando posteriormente até o timo. Os linfócitos B vivem menos, algumas semanas, e também são formados na medula óssea e, quando estimulados, migram para o tecido conjuntivo, convertendo-se em plasmócitos, produtores de anticorpos.
Os linfócitos são responsáveis pelas respostas de base celulares, relacionadas à rejeição de enxertos. Alguns linfócitos, em contato com um antígeno, passam a fazer parte das células de memória imunológica.
Monócitos
Células grandes com núcleo na forma de rim ou ferradura. Ativamente móveis, os monócitos saem da circulação sanguínea para chegar ao tecido conjuntivo, tornando-se macrófagos. São ativos na fagocitose de microorganismos patogênicos.


Glóbulos Vermelhos (Bruna Mayara)

Os glóbulos vermelhos também conhecidos como Hemácias ou Eritrócitos, são células muito importantes em nosso organismo, tendo a função de transportar gases e nutrientes para todo o corpo.
Os glóbulos vermelhos possuem uma forma côncava e achatada, que são formados dentro dos ossos na medula óssea, tendo um tempo de vida curto, cerca de 100 a 120 dias apenas. Apenas as hemácias  jovens possuem núcleo, com o passar do tempo elas os perdem, para que haja mais espaço nas células tornando mais espaçoso o transporte dos gases, facilitando também a passagem dos gases por vasos sanguíneos. 
Elas possuem uma molécula chamada Hemoglobina que é uma proteína com 4 partes e um outra parte feita de ferro conhecida como radical Heme, responsável pela cor vermelha do sangue.

 Quando passa pelo pulmão, o oxigênio é jogado dos alvéolos pulmonares para dentro das hemácias por força da pressão. Quando chega aos tecidos, o oxigênio sai da célula e entra o gás carbônico que é levado até os pulmões e liberado. 
O transporte dos gases nas Hemácias segue as características da pressão exercida por cada gás e da afinidade que a Hemoglobina tem por eles. Exemplificando, a afinidade da Hemoglobina pelo oxigênio, é cerca de 10 vezes maior do que a afinidade pelo Dióxido de carbono, e afinidade pelo Monóxido de carbono, é cerca de 250 vezes maior do que a afinidade pelo oxigênio. Como a afinidade da Hemoglobina pelo oxigênio é maior do que a pelo Dióxido de carbono, quando a Hemácia oxigenada chega aos tecidos, é necessário que haja uma redução da afinidade pelo oxigênio para que a pressão de Gás carbônico seja capaz de deslocá-lo da Hemoglobina e ocupar o seu lugar. Essa redução de afinidade é dada pelo aclopamento de prótons H+ naquelas 4 partes da Hemoglobina.
 Quando a Hemoglobina está ligada ao Oxigênio, chamamos de Oxiemoglobina.
Quando a Hemoglobina está ligada ao Dióxido de Carbono, chamamos de Carboxiemoglobina.

Quando a Hemoglobina está ligada ao Monóxido de Carbono, chamamos de Monoxiemoglobina.